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6 fatores para o mudança do efeito de antipsicóticos de uso contínuo

O uso de antipsicóticos muito usado no autismo para ajudar nas intervenções para irritabilidade, comportamentos agressivos e impulsividade, mas há fatores que podem influenciar a eficácia desses medicamentos ao longo do tempo.

A resposta ao antipsicótico pode diminuir ou se tornar instável devido a uma combinação de aspectos relacionados ao desenvolvimento humano, mudanças fisiológicas, metabolismo, hormônios e interações medicamentosas.

1. Fatores do Desenvolvimento Humano

À medida que a criança ou adolescente cresce, seu desenvolvimento cerebral e físico pode alterar a forma como o organismo responde ao medicamento. O desenvolvimento de novas conexões neurais e mudanças na maturação dos neurotransmissores, como dopamina e serotonina, podem interferir na resposta ao antipsicótico. Essa plasticidade cerebral, natural do desenvolvimento humano, pode fazer com que doses que antes eram eficazes passem a ser insuficientes ou inapropriadas.

2. Mudanças no Corpo: Peso e Metabolismo

O ganho de peso é um efeito colateral comum de antipsicóticos, principalmente os atípicos (como risperidona e aripiprazol), devido à alteração no metabolismo lipídico e glicídico. A variação no peso corporal influencia diretamente a distribuição e o metabolismo da medicação, uma vez que doses inicialmente calculadas podem se tornar inadequadas para um corpo em crescimento ou que passa por ganho significativo de massa. Além disso, mudanças no metabolismo hepático, causadas pelo crescimento ou outros fatores, podem acelerar ou retardar a metabolização do antipsicótico, reduzindo sua eficácia.

3. Alterações Hormonais

Durante a puberdade, mudanças hormonais significativas afetam o sistema nervoso central, impactando os neurotransmissores que estão diretamente ligados à ação dos antipsicóticos. A elevação de hormônios como testosterona, estradiol e cortisol pode modificar a sensibilidade dos receptores dopaminérgicos e serotoninérgicos. Esse fenômeno pode resultar em maior resistência ao medicamento ou em uma necessidade de ajuste na dose para compensar tais alterações.

4. Interação com Outros Medicamentos

A polifarmácia, comum em pessoas com autismo que apresentam comorbidades (como TDAH, ansiedade, epilepsia ou distúrbios do sono), pode interferir na ação dos antipsicóticos. Medicamentos como anticonvulsivantes, antidepressivos e ansiolíticos podem competir pelo metabolismo hepático, alterando a biodisponibilidade do antipsicótico no organismo. Enzimas do citocromo P450, principalmente no fígado, são responsáveis pelo metabolismo de muitos medicamentos; portanto, substâncias que inibem ou induzem essas enzimas podem diminuir ou aumentar a concentração do antipsicótico no sangue.

5. Adesão ao Tratamento e Resistência Tolerada

Com o uso prolongado de antipsicóticos, o organismo pode desenvolver uma “tolerância farmacológica”, ou seja, uma redução na resposta ao mesmo medicamento e dose. Esse fenômeno pode ser fisiológico ou relacionado à falta de adesão consistente ao tratamento, resultando em níveis irregulares da medicação no organismo. A resposta ao medicamento pode ser afetada pela falta de regularidade no horário de administração, pela alteração de rotina ou por interrupções no tratamento.

6. Condições Fisiológicas e de Saúde

Condições que afetam o fígado, os rins ou o trato gastrointestinal podem interferir na absorção, metabolização e excreção do antipsicótico. Doenças inflamatórias ou infecções também podem modificar temporariamente a eficácia do medicamento. Além disso, deficiências nutricionais e o uso de suplementos alimentares (como vitaminas ou probióticos) devem ser monitorados, pois podem interagir com a medicação.

Diante de todos esses fatores, o acompanhamento regular com a equipe médica é essencial para ajustar doses, avaliar interações medicamentosas e considerar alternativas terapêuticas quando necessário.

Perguntas essenciais numa anamnese

Se você acha que sua criança tem atraso de desenvolvimento e já marcou uma consulta com médico ou terapeuta. Lembre de relatar os seguintes pontos na anamnese:

* Como foi a gestação e o nascimento?
* Sua criança seguiu os marcos de desenvolvimento contidos no caderno da criança? Aquele livrinho da vacinação.
* Quando sua criança está interessada em algo? Ela divide com você este interesse?
* Sorri quando te vê para ter mais atenção?
* Foi um bebê tranquilo demais ou que demandava demais?
* Sua criança demonstra interesse em outras crianças além dos familiares?
* O que faz sua criança sorrir?
* O que normalmente a faz chorar?
* Ela come alimentos variados?
* Ela faz algo de forma repetitiva?
* Como são os momentos do banho, escovar os dentes e vestuário
* Como é o sono?
* Tem algum comportamento autolesivo ou heteroagressivo?

Generalização, padrões restritos e autismo

O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é uma condição que afeta a comunicação, interação social e comportamento. Uma das características do autismo é a presença de comportamentos restritos e repetitivos, que podem limitar o desenvolvimento da criança e interferir em sua vida diária. Para ajudar a reduzir esses comportamentos, as estratégias de ensino com base na Análise do Comportamento Aplicada (ABA) podem ser eficazes.

A ABA é uma abordagem que se concentra em analisar o comportamento e determinar as consequências que podem aumentar ou diminuir a probabilidade de ocorrer novamente. As estratégias de ensino com base na ABA são baseadas em um conjunto de técnicas que são aplicadas de forma individualizada, com o objetivo de ensinar novos comportamentos e habilidades, além de reduzir comportamentos problemáticos.

Na aplicação da ABA para o autismo, é importante pensar em como as estratégias de ensino podem ser generalizadas para o dia a dia da criança. Isso significa que as habilidades aprendidas em uma situação devem ser transferidas para outras situações, de modo que a criança possa utilizar essas habilidades de forma funcional em diferentes contextos. A generalização é uma parte crítica do tratamento do autismo, uma vez que os comportamentos restritos e repetitivos podem ser muito específicos e ocorrer somente em determinadas situações.

Algumas estratégias de ensino com base na ABA que podem ajudar a promover a generalização e reduzir os comportamentos restritos e repetitivos incluem:

  1. Ensinar a habilidade em diferentes ambientes – As habilidades devem ser ensinadas em diferentes locais para que a criança possa entender que as habilidades são relevantes em várias situações.
  1. Utilizar diferentes pessoas como modelos – As habilidades podem ser ensinadas por diferentes pessoas, para que a criança aprenda que essas habilidades são importantes para interações com diferentes pessoas.
  1. Ensinar a habilidade em diferentes momentos do dia – As habilidades devem ser ensinadas em diferentes horários, para que a criança entenda que a habilidade pode ser usada em diferentes momentos.
  1. Variar as tarefas para a habilidade – As habilidades podem ser ensinadas em diferentes tarefas para que a criança aprenda que essas habilidades são relevantes para diferentes tarefas.
  1. Ensinar habilidades gerais – A criança pode aprender habilidades gerais que podem ser aplicadas em várias situações, em vez de ensinar habilidades específicas para cada situação.

As estratégias de ensino com base na ABA podem ajudar na redução dos comportamentos restritos e repetitivos no autismo, através da promoção da generalização das habilidades aprendidas. É importante que essas estratégias sejam aplicadas de forma individualizada e adaptadas às necessidades específicas da criança, para que ela possa aprender habilidades funcionais e aplicá-las em diferentes contextos.

Ficha da impulsividade: ABA, TDAH, autismo e a impulsividade

A impulsividade é um dos sintomas mais comuns em indivíduos com Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) e Autismo. Esses indivíduos tendem a agir sem pensar nas consequências de suas ações, o que pode levar a problemas de comportamento e dificuldades no relacionamento interpessoal. 

Existem técnicas com base na ABA que podem ser utilizadas em diversas situações. Por exemplo, o uso de uma ficha, cartão ou etiqueta que é colocada em um local visível para o indivíduo, como uma mochila, caderno ou na própria roupa. Quando o indivíduo sente vontade de agir impulsivamente, ele deve tocar na ficha e, em seguida, parar, respirar profundamente e pensar antes de agir. Essa estratégia permite que o indivíduo ganhe tempo para avaliar as consequências de suas ações e tomar uma decisão mais adequada.

A técnica da ficha é uma estratégia simples e eficaz que pode ser utilizada para ajudar indivíduos com TDAH e Autismo a controlar a impulsividade e promover a autorregulação emocional. Ela pode ser utilizada em diversas situações e pode ser adaptada às necessidades individuais de cada pessoa. No entanto, é importante ressaltar que a técnica da ficha deve ser utilizada em conjunto com outras estratégias de intervenção.

Autistas adultos e a intervenção naturalista

A intervenção em ambientes naturais é uma abordagem que envolve a criação de oportunidades para que pessoas com autismo se engajem em atividades significativas em ambientes naturais, como em casa, na comunidade e no trabalho. Essa abordagem é particularmente importante para adultos com autismo nos níveis 2 e 3 de suporte, que podem ter dificuldades significativas na comunicação, na interação social e nas habilidades de vida diária.

Para esses adultos, a intervenção em ambientes naturais pode ser uma forma eficaz de melhorar sua qualidade de vida, proporcionando oportunidades para que se envolvam em atividades que atendam às suas necessidades e interesses. Por exemplo, um adulto com autismo pode se envolver em atividades sociais em um clube comunitário ou em um grupo de interesse específico. Isso pode ajudar a melhorar suas habilidades de comunicação e interação social, bem como a reduzir o isolamento social e a ansiedade.

A intervenção em ambientes naturais também pode ser benéfica para as famílias de adultos com autismo nos níveis 2 e 3 de suporte. Muitas vezes, as famílias são responsáveis por cuidar de seus entes queridos com autismo e podem enfrentar dificuldades significativas no processo. A intervenção em ambientes naturais pode ajudar a melhorar a qualidade de vida de todos os envolvidos, proporcionando oportunidades para que o adulto com autismo se engaje em atividades significativas e desenvolva habilidades importantes, enquanto também reduzindo o estresse e a sobrecarga da família.

É importante destacar que a intervenção em ambientes naturais deve ser adaptada às necessidades individuais do adulto com autismo, levando em consideração suas habilidades e desafios específicos. É essencial que a intervenção seja conduzida por profissionais qualificados e treinados em ABA e outras abordagens baseadas em evidências.

A intervenção em ambientes naturais é uma abordagem valiosa para adultos com autismo nos níveis 2 e 3 de suporte, bem como para suas famílias. Essa abordagem pode melhorar a qualidade de vida de todos os envolvidos, proporcionando oportunidades para que o adulto com autismo se engaje em atividades significativas e desenvolva habilidades importantes em ambientes naturais do seu cotidiano.

Topografia comportamental

A topografia comportamental se refere à aparência física ou forma do comportamento que pode ser observado e medido. A topografia é uma descrição objetiva do comportamento, independentemente de seu significado ou função.

A topografia comportamental pode ser descrita em termos de vários aspectos, como a frequência, a duração, a intensidade, a latência, a velocidade e a precisão do comportamento. Por exemplo, a topografia do comportamento de andar pode ser descrita em termos da frequência das etapas, a duração da caminhada, a velocidade da caminhada, a precisão do passo e outros fatores.

A descrição da topografia comportamental é uma parte fundamental da análise comportamental aplicada (ABA) e é usada para entender a relação entre o comportamento e o ambiente em que ele ocorre. A descrição da topografia comportamental pode ajudar a identificar padrões comportamentais e determinar a função do comportamento. Essas informações são usadas para desenvolver um plano de tratamento individualizado que atenda às necessidades da pessoa e ajude a melhorar seu comportamento.

A topografia comportamental é uma medida objetiva e quantificável do comportamento que pode ser usado para avaliar o progresso do tratamento e ajustar a intervenção conforme necessário. Ao descrever a topografia do comportamento, o terapeuta pode entender melhor as necessidades da pessoa e desenvolver um plano de tratamento individualizado para atender a essas necessidades.

A Descrição do Comportamento

A análise do comportamento aplicada (ABA) é uma abordagem científica para entender e modificar o comportamento humano. A ABA é usada para tratar uma variedade de condições, incluindo autismo, deficiência intelectual, distúrbios comportamentais e outros. Um aspecto importante da ABA é a descrição da topografia do comportamento.

A topografia se refere à conforme a estrutura do comportamento. Em outras palavras, à aparência física ou forma do comportamento que pode ser observado e medido. A topografia é uma descrição objetiva do comportamento, independentemente de seu significado ou função.

A descrição da topografia do comportamento é um processo sistemático que permite que o terapeuta identifique as características do comportamento e as variações nas respostas da pessoa. A descrição da topografia do comportamento é uma etapa importante para identificar os padrões comportamentais, compreender a função do comportamento e, assim, desenvolver um plano de tratamento adequado.

Para descrever a topografia do comportamento, o terapeuta deve seguir algumas etapas. Em primeiro lugar, o terapeuta deve observar o comportamento e registrar o que vê. O terapeuta deve descrever o comportamento de maneira objetiva, sem fazer inferências ou julgamentos sobre a intenção da pessoa ou o significado do comportamento.

Em seguida, o terapeuta deve identificar as características físicas do comportamento. Por exemplo, se a pessoa está gritando, o terapeuta pode descrever a frequência, duração, volume e intensidade do comportamento. O terapeuta também pode observar o ambiente em que o comportamento ocorre e identificar quaisquer estímulos ou eventos que possam estar influenciando o comportamento.

Finalmente, o terapeuta deve usar a descrição da topografia do comportamento para identificar os padrões comportamentais e determinar a função do comportamento. A função do comportamento refere-se às razões pelas quais a pessoa está se engajando no comportamento. A função pode incluir a busca de atenção, o escape de uma situação aversiva, a obtenção de uma recompensa ou outros fatores.

Ao descrever a topografia do comportamento, o terapeuta pode entender melhor as necessidades da pessoa e desenvolver um plano de tratamento individualizado para atender a essas necessidades. A descrição da topografia do comportamento também é essencial para avaliar a eficácia do tratamento ao longo do tempo e garantir que o tratamento seja adaptado às necessidades em evolução da pessoa.

Técnicas de registro comportamental

As técnicas de registro comportamental com base na ABA (Análise do Comportamento Aplicada) são utilizadas para coletar informações sobre o comportamento de uma pessoa e, assim, ajudar a entender as causas e as consequências do comportamento. 

A ABA é uma abordagem sistemática e baseada em evidências para o tratamento de indivíduos com autismo e outras condições relacionadas. A coleta de dados é uma parte crítica da análise comportamental, e as técnicas de registro comportamental podem incluir:

  1. Registro de Frequência: O terapeuta registra quantas vezes um comportamento específico ocorre durante um período de tempo determinado.
  1. Registro de Duração: O terapeuta registra quanto tempo um comportamento específico dura durante um período de tempo determinado.
  1. Registro de Latência: O terapeuta registra o tempo que leva para a pessoa iniciar um comportamento específico após a apresentação de um estímulo.
  1. Registro de Intensidade: O terapeuta registra a intensidade do comportamento, por exemplo, em uma escala de 0 a 10.
  1. Registro de Intervalo: O terapeuta registra a quantidade de tempo entre as ocorrências de um comportamento específico.
  1. Registro de Momento Temporal: O terapeuta registra o comportamento e o que estava acontecendo no momento em que o comportamento ocorreu.
  1. Registro de Evento: O terapeuta registra eventos específicos que podem estar relacionados ao comportamento, como um estímulo ambiental ou uma consequência.

Essas técnicas são usadas para coletar dados que ajudam os terapeutas a identificar padrões de comportamento, determinar a função do comportamento e avaliar o progresso do tratamento. O registro comportamental é uma ferramenta essencial para a ABA, permitindo que os terapeutas avaliem a eficácia do tratamento e adaptem as estratégias para atender às necessidades individuais de cada pessoa.

A importância de analisar dados nas intervenções

A análise de dados dos registros da intervenção é uma fase extremamente valiosa, pois permite que profissionais da área da saúde e familiares acompanhem de perto o progresso do aprendiz autista e adaptem a intervenção de acordo com suas necessidades específicas.

A ABA (Análise do Comportamento Aplicada) é uma ciência amplamente utilizada no tratamento de autismo, e a coleta de dados é um componente essencial dessa abordagem. Através da observação cuidadosa do comportamento do indivíduo, é possível identificar padrões e mudanças ao longo do tempo, o que ajuda a determinar a eficácia do tratamento e fazer ajustes quando necessário.

Por exemplo, se um indivíduo autista está trabalhando em habilidades sociais, como fazer rastreio visual e iniciar conversas, a coleta de dados pode ajudar a identificar quais estratégias estão funcionando melhor e quais precisam ser modificadas. Além disso, a análise de dados pode ser usada para definir metas específicas para o tratamento e avaliar o progresso em relação a essas metas ao longo do tempo.

Outra vantagem da análise de dados é que ela permite a colaboração entre profissionais e familiares. Ao compartilhar informações sobre o progresso do indivíduo, os membros da equipe de tratamento e a família podem trabalhar juntos para identificar as melhores estratégias e garantir que o indivíduo esteja recebendo o suporte necessário para alcançar seus objetivos.

A análise de dados dos registros da intervenção é uma ferramenta poderosa para pessoas autistas e seus cuidadores. Ao permitir uma visão mais clara do progresso do indivíduo, a coleta de dados ajuda a personalizar a intervenção e garantir que o tratamento seja eficaz e direcionado para as necessidades específicas do indivíduo.

Esquemas de reforçamento na ABA

Na intervenção do autismo, diferentes tipos de esquemas de reforçamento podem ser utilizados para modificar o comportamento do aprendiz. Esses esquemas podem ser classificados em cinco categorias principais: reforço contínuo, razão fixa, razão variável, reforço de intervalo fixo e reforço de intervalo variável.

O reforço contínuo é amplamente utilizado na intervenção do autismo, especialmente em fases iniciais do tratamento, para reforçar comportamentos desejados e estabelecer novos comportamentos. Por exemplo, um terapeuta pode usar um reforço contínuo ao ensinar uma criança a imitar gestos ou a fazer rastreio visual.

A razão fixa pode ser útil para aumentar a frequência de comportamentos específicos, como responder a perguntas ou cumprir tarefas. Por exemplo, uma criança pode ser recompensada com um adesivo após completar dez exercícios de matemática. O uso da razão fixa pode ajudar a criança a se concentrar e persistir na realização de uma tarefa.

A razão variável pode ser útil para manter comportamentos de forma consistente ao longo do tempo. Por exemplo, uma criança pode ser recompensada com um brinquedo após fazer três tarefas diferentes, depois cinco tarefas diferentes, e assim por diante. Isso ajuda a criança a manter o comportamento desejado sem saber exatamente quando será recompensada.

O reforço de intervalo fixo pode ser útil para estabelecer comportamentos regulares em intervalos de tempo específicos. Por exemplo, uma criança pode receber uma recompensa após 30 minutos de trabalho em uma atividade. Isso ajuda a criança a se engajar em tarefas por um período mais longo e a desenvolver hábitos regulares de trabalho.

O reforço de intervalo variável pode ser útil para manter comportamentos de forma consistente ao longo do tempo. Por exemplo, uma criança que fala muito durante uma aula com os colegas atrapalhando o ensino pode ser recompensada com um elogio após ficar em silêncio por dois minutos, depois cinco minutos, e assim por diante. Isso ajuda a criança a manter o comportamento desejado sem saber exatamente quando será recompensada.

Em resumo, diferentes tipos de esquemas de reforçamento podem ser utilizados na intervenção do autismo para modificar o comportamento de crianças com autismo. Cada tipo de esquema tem seus próprios benefícios e desvantagens, e a escolha do esquema adequado dependerá dos objetivos específicos do tratamento e das características individuais da criança. A seleção do esquema de reforço adequado é essencial para garantir o sucesso da intervenção e para ajudar a criança a desenvolver habilidades sociais, cognitivas e emocionais.