Você sabia que a Análise do Comportamento Aplicada (ABA) não é apenas para o autismo? Vou compartilhar algo pessoal: eu mesma já passei por um quadro de Transtorno de Pânico, e posso afirmar que é devastador.
Segundo o DSM-5, o Transtorno de Pânico é caracterizado por ataques de pânico recorrentes e inesperados. Esses episódios são marcados por uma sensação intensa de medo ou desconforto, acompanhada de sintomas como palpitações, sudorese, tremores, falta de ar e aquele terrível medo de “perder o controle” ou “enlouquecer”. Para receber o diagnóstico, esses ataques precisam ser seguidos por pelo menos um mês de preocupação constante com novos episódios ou mudanças nos comportamentos devido ao medo de tê-los novamente.
No meu caso, foi uma das fases mais difíceis da minha vida. Mas eu consegui sair desse buraco – e a ABA foi a minha aliada.
Como usei a ABA para enfrentar o Transtorno de Pânico
Tudo começou com a medição. Para entender a frequência dos ataques e criar uma linha de base, precisei rastrear os episódios de forma simples e eficiente. Então, tive uma ideia prática: comecei a usar apenas calças com quatro bolsos e carregava pedaços de papel comigo.
Cada bolso representava um estágio:
– O bolso da frente à direita era reservado para momentos em que consegui interromper o ataque usando técnicas de reforço diferencial.
– Os bolsos de trás registravam os comportamentos que antecederam o ataque propriamente dito.
Com essa estratégia, rastreei a cadeia comportamental por trás dos ataques e identifiquei padrões. Isso me permitiu intervir de maneira mais eficiente e, com o tempo, reduzir consideravelmente a frequência dos episódios. Hoje, eles são raríssimos!
Cada pessoa é única – e a abordagem também
No meu caso, como sou da área de análise do comportamento, consegui adaptar essas técnicas para a minha realidade. Mas, se você é profissional da área, saiba que individualizar a abordagem para cada pessoa é essencial. Na Liga Autismos Premium e na PRO, ensino detalhadamente como aplicar esses conceitos em diferentes contextos.
Se você está enfrentando o Transtorno de Pânico, procure ajuda!
Não enfrente isso sozinho. Um médico e um terapeuta podem te ajudar a recuperar sua qualidade de vida. O Transtorno de Pânico é paralisante, mas você não precisa viver assim. Você merece muito mais.
Se quiser conhecer mais sobre como a ABA pode ajudar em situações como essa – ou se ficou curioso sobre o meu trabalho –, me acompanhe em https://instagram.com/dani.acf e também conheça os meus cursos na Liga Autismos. Um grande abraço e fique bem.
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