Diagnóstico do Transtorno do Espectro Autista

Atualmente o diagnóstico do Transtorno do Espectro Autista (TEA) é clínico (ou sindrômico), isso quer dizer que é feito através da descrição de sinais e sintomas, que estão descritos no DSM 5 e no CID-10 (em 2022 no CID-11).

O Manual de Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais 5.ª edição ou DSM-5 é um manual diagnóstico e estatístico feito pela Associação Americana de Psiquiatria que é uma classificação de transtornos mentais e critérios associados elaborada para facilitar o estabelecimento de diagnósticos mais confiáveis desses transtornos. (DSM-IV)

O DSM tornou-se uma referência para a prática clínica na área da saúde mental por médicos, fonoaudiólogos, terapeutas ocupacionais, psicólogos, etc, passando por 5 edições ao longo de 60 anos. Sendo assim, uma ferramenta para clínicos, um recurso essencial para a formação de estudantes e profissionais e uma referência para pesquisadores da área.(DSM-IV)

Na página 50 do DSM 5 você encontrará os dados diagnósticos para o Transtorno do Espectro Autista e verá dois códigos 299.00 e o F84.0. Estes são os códigos CID-10-MC que são usados nas codificações nos Estados Unidos nos laudos clínicos. No Brasil é comumente usado apenas o número do CID.

O autismo por ser um transtorno exige uma observação comportamental. Basicamente, observar o repertório de comportamentos que o indivíduo possui, o que não possui e o que não deveria possuir. Este repertório comportamental deve ser comparado ao indivíduo estatístico de mesma idade, fornecendo critérios para entender sobre os possíveis atrasos comportamentais, por exemplo. Levantado a hipótese de TEA, este repertório comportamental deve-se ser comparado aos critérios diagnósticos descritos no DSM-5 e CID-10.

Neste momento o Analista do Comportamento com uma formação em autismo torna-se uma figura essencial no processo de diagnóstico e intervenção. Pois, seu objeto de estudo é o comportamento humano e seu planejamento de intervenção será aplicado para melhorar a qualidade de vida do indivíduo no TEA.

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