A intervenção com base na ABA (Análise do Comportamento Aplicada) é uma das abordagens mais eficazes no tratamento de crianças autistas. O objetivo é ensinar comportamentos novos e mais apropriados, ao mesmo tempo em que diminui comportamentos problemáticos. No entanto, para que a intervenção seja eficaz, é essencial variar as instruções para evitar a criação de padrões rígidos.
Crianças autistas muitas vezes apresentam padrões restritos e repetitivos de comportamento, interesse e atividades. Esses padrões podem ser tão intensos que podem prejudicar a aprendizagem e o desenvolvimento. Por isso, é importante que a intervenção com base na ABA não crie novos padrões rígidos que possam ser prejudiciais.
Ao variar as instruções, os terapeutas ajudam as crianças a desenvolver a flexibilidade necessária para se adaptar a diferentes situações. Além disso, a variação das instruções ajuda a manter a atenção e a motivação das crianças, evitando que elas fiquem entediadas ou frustradas com tarefas repetitivas.
Por exemplo, ao ensinar a uma criança autista como escovar os dentes, o terapeuta pode variar as instruções, como escovar os dentes em pé, em frente ao espelho, com música ou em diferentes locais da casa. Dessa forma, a criança aprende a escovar os dentes em diferentes contextos e situações, em vez de apenas seguir um padrão fixo.
É importante destacar que a variação das instruções não significa que os objetivos e as tarefas devam ser alterados completamente. O objetivo é manter a flexibilidade e evitar a criação de padrões rígidos e restritivos. Os terapeutas devem ser sensíveis às necessidades individuais das crianças e ajustar as instruções de acordo com seu nível de habilidade e interesse.
A variação das instruções é fundamental para uma intervenção com base na ABA bem-sucedida com crianças autistas. Isso ajuda a evitar a criação de padrões rígidos e restritivos, promove a flexibilidade e aumenta a motivação e a atenção das crianças. No entanto, é essencial ter cuidado ao variar as instruções para garantir que elas sejam apropriadas para as necessidades individuais das crianças e seu nível de habilidade.
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Minha filha tem 6 anos, Ana Clara, seu diagnóstico de Autista veio com 2 e meio, fazemos 10hs semanais de terapia ABA, e outras convencionais, ela teve uma melhora significativa..
Realmente a terapia ABA é muito eficaz, melhorou muito os comportamentos inadequados que ela tinha, e gerou novos bons comportamentos.
Texto muito bem explicado, de fácil compreensão.
Obrigada
Bom dia, estou tendo dificuldades com uma criança com ecolalia, gostaria de uma sugestão de como adaptar a sessão com relação a ecolalia
Meu filho faz outro tipo de terapia não o ABA posso aplicar em casa esse método?
Estou muito feliz em receber informações sobre o autismo.
Olá! Eu estou amando cada encinamento cada comentário, mais eu estou com muita dificuldade com uma criança com TEA de 5 anos a se escovar
Muito bom o conteúdo, bastante esclarecedor, amei